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Jogos, brinquedos e brincadeiras: objetos da Pedagogia Moderna

Publicado em: 05 de maio de 2016

A contemporaneidade trouxe consigo severas mudanças no contexto socioeducacional brasileiro. A superação do modelo tradicional em prol de uma concepção escolanovista sinaliza que a educação precisa ser (re)pensada cotidianamente, o que sugere a necessidade de nos autoquestionarmos constantemente: o que é educação? Que tipo de cidadão queremos formar? Qual é o perfil do aluno atual?

Certamente para algumas pessoas e, até mesmo, para alguns profissionais da educação, o bom aluno é aquele que fica sentado durante a aula, prestando atenção no que o professor ensina. Quieto, calado e disciplinado são adjetivações estampadas como rótulos de produtos nas prateleiras de supermercados. Para o senso comum o contrário disso é “algazarra”, balbúrdia, indisciplina e gera um ambiente desfavorável à aprendizagem. Ledo engano...

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, as atividades lúdicas configuradas por meio dos jogos, brinquedos e brincadeiras devem ser priorizadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Ora, não são estes objetos da Pedagogia?

A formação em Pedagogia visa formar professores(as) capazes de atuar nesses níveis de ensino. Posto assim, é fundamental que o curso ofereça as vivências necessárias - no âmbito da formação inicial - para este profissional, o que indica que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras configuram conteúdos relevantes para o desenvolvimento integral da criança.

Portanto, é fundamental compreendermos o papel dessas atividades na formação da criança. Para além dos laissez-faire, brincar é coisa séria! Para além da Pedagogia Tradicional, a Pedagogia Moderna visa formar cidadãos críticos, emancipados, aptos para o convívio social e para o mundo do trabalho e, não mais, formar robôs.

Por fim, que o barulho seja a voz da criança que brinca, se diverte e, de repente, aprende!

Prof. Me. Fabio Pereira Santana

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