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ACADÊMICO DA FAR VENCE ETAPA DO PROJETO DIREITO E ESCRITA

Publicado em: 17 de julho de 2018

No mês de julho/2018 realizou-se mais uma etapa do Projeto Direito e Escrita da Faculdade Almeida Rodrigues e coordenado pelo Professor Hebert Mendes de Araújo Schütz. Dessa vez, a dissertação premiada, valendo um livro oferecido pela Livraria Nobel Rio Verde foi do acadêmico Lúdheiner Martins do 9º período. A temática jurídica na ocasião foi sobre 'abuso sexual infantil', como parte integrante dos estudos da disciplina Direito da Criança e do Adolescente. Parabéns!!! Participe você também. Fique ligado nas próximas etapas.

Título da dissertação: SEM IDENTIFICAÇÃO NÃO HÁ ATUAÇÃO

Disciplina: Estatuto da Criança e do Adolescente
Acadêmico: Lúdheiner R. Martins
Direito - FAR

Incógnita na identificação. Dentre os nuances que permeiam o abuso sexual infantil, volvemos nossos olhos para a presença da essência, qual seja, a descoberta do abuso com sua ocultação pela própria pessoa que toma ciência, ademais, de um lado teremos um doente, do outro, uma criança ou adolescente abalados com o ocorrido, no meio, aquele que pode mudar a situação. O combate nasce com uma atuação conjunta da família e do Estado.

Podemos dizer que é inconteste que a maioria dos casos ficam encobertos, as razões são simples, o medo, a vergonha e a falta de suporte familiar solapam a atuação conjunta que é imprescindível para a reestruturação, sem contar as ameaças, que no mais das vezes fulminam com o mesmo ínterim violento.
O Estado detém seu papel de prevenção e repressão e de certa forma o exerce, embora importe melhorias, mas o ponto nevrálgico é que essa intervenção profissional não prescinde a notícia do fato, é ônus dos mais próximos notar os comportamentos estranhos e indiferentes que orbitam a vítima. Essa obrigação em que pese se concentre na família natural, está também relacionada com o âmbito escolar e social como um todo.

Antes de culpar o Estado por sua ineficiência é preciso olhar para o berço do caráter da criança, isto é, sua casa, transformar a mínima dúvida em certeza, romper com as barreiras da subserviência conjugal, atentar para o nosso futuro que está crescendo em meio a tanta depravação e protege-lo, identificar os abusos e por fim, entrega-los para a ajuda profissional do Estado.

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